Às vésperas do verão e das férias, cresce a procura por testosterona e anabolizantes com fins estéticos, visando ganho rápido de massa muscular. No entanto, o uso inadequado pode causar problemas cardiovasculares, renais, transtornos de comportamento, infertilidade e disfunção erétil, alerta o urologista Dr. Rodrigo Trivilato
A terapia hormonal com testosterona e o uso de anabolizantes são cada vez mais populares entre aqueles que buscam ganho rápido de massa muscular e melhor desempenho esportivo. No entanto, quando utilizados sem prescrição e acompanhamento médico, esses medicamentos podem trazer graves riscos à saúde. “Os efeitos colaterais vão muito além da infertilidade. Problemas cardiovasculares, renais e transtornos de comportamento são algumas das consequências. Além disso, podem surgir disfunção erétil e queda na qualidade de vida”, alerta o urologista Dr. Rodrigo Trivilato, membro da Sociedade Brasileira de Urologia.
Impactos cardiovasculares e renais
O uso indiscriminado de testosterona, seja por via intramuscular, oral ou por gel transdérmico, frequentemente ocorre em doses exageradas e ciclos curtos, sobrecarregando o organismo. “Esses ciclos podem provocar hipertrofia cardíaca, hipertensão arterial e até infarto do miocárdio”, explica Trivilato. O urologista também menciona que o uso indevido favorece a formação de placas nas artérias, tromboses e outros distúrbios de coagulação.
Quanto aos rins, os efeitos são igualmente alarmantes. “A sobrecarga pode levar à insuficiência renal, hepatite medicamentosa e até câncer. Além disso, é comum o aumento de acne, queda de cabelo e retenção de líquidos”, acrescenta o médico.
A importância da testosterona no organismo
A testosterona, produzida nos testículos e nas glândulas suprarrenais, desempenha funções essenciais no corpo masculino, desde a regulação do comportamento sexual até a formação óssea e o metabolismo de lipídios e carboidratos. Em mulheres, está presente em pequenas quantidades, contribuindo para processos reprodutivos e biológicos.
“O uso da testosterona deve ser cuidadosamente monitorado. Quando indicada corretamente, pode trazer benefícios. Mas, sem acompanhamento, os prejuízos podem ser irreversíveis”, conclui Dr. Trivilato.
Sobre o Dr. Rodrigo Trivilato
Dr. Rodrigo Alexandre Trivilato é urologista, atuando em áreas como Cirurgia Robótica, Andrologia e Urologia Reconstrutora. Atua em Goiânia nos hospitais do Rim e Mater Dei Premium e é professor na Universidade de Rio Verde (UniRV). Possui mestrado pela Universidade de Limerique, na Irlanda, e pela UFPE.
Serviço:
Hospital do Rim: atende diversos convênios
Contato: (62) 98333-5305 (WhatsApp)
Site: www.drrodrigotrivilato.com.br
Instagram: @drrodrigotrivilato
